terça-feira, 13 de outubro de 2009

Ja! Ich spreche nur ein bisschen Deutsch

Sabemos todos que dominar ao menos uma língua, fora a sua nativa, é essencial para qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. Mas o que aprender?
O inglês, a língua universal, talvez seja a melhor escolha a princípio talvez não só pela potência norte americana blah blah blah, mas sim devido por este ser o idioma mais falado em todo mundo. Feito isso, podemos nos considerar um cidadão de nacionalidade interrogativa colocar um "bornal" nas costas e sair por ai pedindo carona mundo a fora. Decidi ir mais, e envolver-me com a língua alemã.
O que mais escuto é: "Por que alemão? Deveria fazer Inglês" ou "Você latino, negro querendo ir pra terra de Hitler?" eis minhas respostas - a) No primeiro momento, decidi pelo alemão após ouvir rumores na universidade que não seria mais aceito a língua espanhola como língua extrangeira, para mestrado e doutorado; b) Já domino o inglês, ainda arrisco "hablar español", contudo ainda precisarei, caso os rumores se confirmem, de um outra língua extrangeira; c) Tudo bem, quero sim ir para Alemanha estudar, confraternizar com outra cultura, em fim, enriquecer-me culturalmente, mas ainda não é o principal fato.
Meu pai alertou-me que a tradução de livros de origem alemãs, são pervertidas e muitas das vezes trazem muito a opinião do tradutor, percebi então que outros compartilhavam desta ideia até que tive a oportunidade de ler o Queijo e os Vermes, do italiano Carlo Gizburg, na versão inglesa e percebi sim pontos diferentes os quais fizeram abordar uma outra conclusão, concordo, nada, que talvez, uma nova ótica fizesse-me percebe-la.
Prefiro então a leitura mais próxima da original, afastar dos pensadores franceses, e ir em direção aos alemães, passando por Kafka terminando em um "Hallo! Wie geht's?"
Em outra ocasião, discutirei as peripécias deste pequeno gafanhoto rumo a dominação da língua alemã.

PS: Imagem da Jacobs University, campus de Bremen DE/ Referência: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jacobs_University_Bremen_Campus.JPG


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Dance para o rádio!

E nós seguiríamos como se nada estivesse errado
E nos escondermos nos dias que ficamos completamente sós
Ficando no mesmo lugar, simplesmente ficando fora do tempo
Tateando à distância, mais adiante o tempo todo

Dance, dance, dance, dance para o rádio

Realmente Ian (Curtis), também queria amar a batida do show, precisando apenas saber sincronizar para poder simplesmente dançar. (In)felizmente as coisas que aprendemos não são mais suficiente, precisa-se mais que um som sem nenhuma linguagem, estamos falando da vida em transmissão ao vivo com todo direito de pecar. Todavia não seja cegas, ainda podemos dançar.